Sempre que há um PPV na WWE, há também um rescaldo desse PPV aqui no Diário do Contra. O The Great American Bash não é excepção, por isso, segue o rescaldo completo.

O PPV começou com dois combates marcados “à última da hora” e por isso não fiz a minha previsão para os dois na minha última crónica. No primeiro, os títulos Mundiais de Tag Team estavam em jogo e quando soube do combate pensei logo que era a altura de termos novos campeões. Mas acabei por ser surpreendido pois pensei que seriam o Finlay e o Hornswoggle a ganhar o combate e a tornarem-se os novos campeões, o que não se veio a verificar. Por isso, foi para mim uma surpresa a vitória do Curt Hawkins e do Zack Ryder. O combate em si, foi algo confuso, devido ao elevado número de lutadores em ringue, mas foi um bom combate, com bons momentos e, como já disse, para mim com uns vencedores algo surpreendentes. Parece que chegou a altura dos títulos Mundiais de Taga Team voltarem à SmackDown!.

No combate que se seguiu, era o título dos estados unidos que estava em jogo e se eu soubesse que o combate ia acontecer apostava, claramente, na vitória do Shelton Benjamin, pois, como se veio a verificar, estava na altura do Matt Hardy largar o título e assim voar mais alto e ir atrás do título da ECW, o que vai acontecer pois com a sua vitória na última ECW, tornou-se o candidato principal ao título. Quanto ao combate, foi bastante bom, com o Shelton a dominar grande parte do combate e a conseguir uma excelente vitória no final.

O combate que se seguiu acabou por não ser tão mau como eu estava à espera, mas o resultado foi o que se esperava e o Mark Henry conseguiu manter o título da ECW. Mas o que mais surpreendeu no combate foi sem dúvida a “ajuda” que o Colin Delaney deu ao Mark Henry, traindo o Tommy Dreamer, atacando-o sem o árbitro ver. O combate, como disse, acabou por não ser mau, mas o vencedor foi aquele que se esperava.

O combate entre o Shawn Michaels e o Chris Jericho foi, como se esperava, bastante físico e com grandes momentos, ou estes dois já não nos tivessem habituado a grandes combates. Mas o que me surpreendeu foi sem dúvida o HBK ter perdido outro combate, confesso que não me lembro da última vez que ganhou ao Jericho. Pensei que seria desta, mas tal não aconteceu. Como disse, gostei muito do combate, mas acho que se estão a dar muitos créditos ao Jericho e a tirar-se créditos ao Shawn Michaels que na minha opinião devia ter ganho este combate, desse por onde desse. Temos que esperar para ver, como é que vão acabar as coisas entre os dois.

Tivemos em seguida o combate que sagrou a primeira campeã feminina da SmackDown!, num excelente combate de Divas, em que a Natalya dominou claramente o combate, mas no final foi a Michelle McCool quem ganhou o combate e o título. Eu tinha apostado, contra algumas opiniões, que seria ela a ganhar e não me enganei, sempre achei que a WWE ia querer ter uma Diva queria do público como campeã, mas tenho a certeza que a a Natalya terá a sua oportunidade e, mais tarde ou mais cedo, também será campeã.

O combate que se seguiu, opôs o CM Punk e o Batista, com o título Mundial em jogo. Foi um bom combate, com os dois lutadores a usarem tácticas diferentes: o Batista usou a sua força, o CM Punk a sua agilidade e rapidez. Foi um bom combate, com excelentes momentos, e que ia deixando a sensação que tudo podia acontecer. E acabou, o combate, por terminar de forma surpreendente, com uma dupla desqualificação, quando o Kane entrou em ringue e espancou o Punk e o Batista. Com tudo isto, o CM Punk reteve o título e ao que tudo indica o Kane entrara nas contas do próximo combate, em que o título estará em jogo.

O combate que se seguiu, foi bastante bom, tanto com o Cena, como com o JBL a darem tudo o que tinham para ganhar o combate e para causarem o máximo sofrimento possível ao adversário. Surpreendeu-me a derrota do Cena, o que o afasta um pouco, para não dizer muito, da luta pelo título, donde, aliás, tem estado afastado a algum tempo. Como disse, gostei muito do combate, acho que foi bastante físico, com bons momentos e que provou , mais uma vez, que estes dois conseguem apresentar-nos um grande combate quando se enfrentam um ao outro.

Para o fim, ficou o combate em que o título da WWE estava em jogo, e foi sem dúvida um grande combate, onde houve de tudo. Excelentes momentos, um spear na Vickie, alguns segmentos fora do ringue... mas no final o Triple H permaneceu campeão, o que era de esperar, depois da zanga que o Edge teve com a Vickie, perdendo assim o auxílio precioso de “La Familia”, e perdendo assim o combate para o Triple H, ao contrario do que eu tinha apostado. Só não sei como ficara a questão do spear... sinceramente, não me pareceu intencional.


Resumidamente, como já disse, foi um excelente, PPV, com excelentes combates e com novos campeões, o que dá sempre outra “cor” ao PPV.
Acho que algumas feuds se desenvolveram, outras foram criadas, o que promete grandes e novos combates no futuro.
Espero que tenham gostado desta crónica, espero pelos vossos comentários, com opiniões, criticas, sugestões... o que quiserem...