Foi sem dúvida um excelente PPV este Unforgiven. A estipulação usada nos combates dos principais títulos de cada brand serviram, e muito, para dar grande emoção aos combates, o que manteve a emoção até ao fim de cada um dos combates.

O PPV abriu com o título da ECW em jogo e há muito tempo que não via um combate tão bom por este título. Quando Mark Henry entrou e começou a dominar tudo e todos cheguei a pensar que ele ia reter o título, o que não aconteceu, aquela foi (como muita gente esperava) a “noite Hardy”, a vitória foi justa e mais do que merecida. Apetece-me dizer que finalmente o Matt Hardy é campeão e espero eu que seja por muito tempo.

Segui-se o combate em que os títulos mundiais de tag team estavam em jogo e confesso que gostei bastante do combate, mas não tanto do resultado final. Tinha apostado numa vitória dos Cryme Tyme, mas acaba por ser lógico eles terem perdido para que a feud possa continuar, pelo menos espero que continue, pois é a única maneira dos Cryme Tyme poderem ser campeões, o que já merecem à bastante tempo.

Já ouvi alguns comentários, mas este combate não me desiludiu, foi de facto muito, mas muito bom. E para mim o vencedor só podia ser um: HBK. O combate foi bastante físico, como se esperava com o Jericho e o HBK a usaram todas as armas que tinham à mão para agredir o adversário. O HBK teve a sua vingança e massacrou o jericho até o levar ao limite e a forçar o árbitro a acabar com o combate. Como já disse, o combate foi como se esperava, um excelente combate, muito físico, no qual o vencedor só podia ser um... HBK...

Depois tivemos o combate pelo título da WWE e como era de esperar o Triple H manteve o título, naquele que também foi um excelente combate. O Jeff Hardy esteve também muito e parece-me que era o único que podia ter tirado o “ouro” ao Triple H. Quando ao The Brian Kendrick, percebo agora porque é que foi incluído no combate, basicamente, foi para sofrer pin atrás de pin, fosse quem fosse o adversário. O final foi bastante emocionante e até pensei que o Triple H não conseguia, o que acabou por não acontecer. Penso que era óbvio que ia ser o MVP a sofrer o último pin devido aos acontecimentos que se passaram na última semana.

Segui-se depois o combates das divas e era o título feminino da SmackDown! que estava em jogo. Tanto a Michelle McCool, como a Maryse lutaram muito bem e tivemos um bom combate, o que as Divas já nos têm habituado de à uns tempos para cá, salvo algumas excepções. O combate foi um pouco curto e no final a Michelle McCool manteve o título o que já era esperado. Foi, sem dúvida, um bom combate...

Ficou para o fim, o combate que mais me desiludiu, apesar de também ter sido um bom combate, mas não foi tão bom como os outros Scramble Match talvez por ter sido aquele que teve menos pins, o que também leva a que haja menos emoção. Mesmo assim foi um excelente combate, como já referi, e todos os intervenientes tiveram muito bem. O Randy Orton não apareceu no combate mas fez, também, com que o CM Punk não aparece-se, o que levou a que o Chris Jericho fosse o “convidado especial” (chamemo-lhe assim) do combate. A partir daqui eu, pelo menos, não tive mais dúvidas, ia ser o Jericho a ganhar o combate. Não que não tenha gostado, até sou grande fã do Jericho, mas depois de levar a porrada que levou do HBK, chegar ali e ganhar o título não tem muita credibilidade. Sei que muita gente não vai concordar, mas é a minha opinião.


Resumidamente, foi um excelente PPV, recheado de grandes combates e com emoção do princípio ao fim, o que é sempre de louvar.
O que também é de louvar é serem coroados novos campeões, o que aconteceu neste PPV. De referir também, o início de uma nova rivalidade entre o Undertaker e o Big Show, o que pode trazer daqui bons combates e uma feud bem interessante.
Espero que tenham gostado da crónica, e espero pelos vossos comentários, com críticas, sugestões e opiniões.