Perdidos 5×03: Jughead
Postado por SKJ.
Cá estou eu para mais um resumo de um episódio de perdidos e este Perdidos 5×03: Jughead foi, sem dúvida, um excelente episódio que serviu para esclarecer algumas coisas, mas para lançar novas dúvidas.

O episódio começa com Desmond num país desconhecido, talvez para o oriente, a correr praia fora à procura de um médico. Quando o encontra leva-o para o barco, onde encontrámos uma Penny grávida pronta a dar à luz, o que acaba mesmo por acontecer.

No que podemos chamar de presente, Desmond está, também, no barco, e mostra a Grã-Bretanha ao filho (sim é um rapaz). Ao falar, ele fala de uma ilha especial onde nunca esperava voltar, e até dá a impressão dele estar mesmo a falar da Ilha. Penny junta-se a eles, e diz que tem medo que Charles Widmore descubra-os ali. Mas ele diz que tem que fazer aquilo, pois Faraday foi bem preciso: caso ele não faça aquilo, os que ficaram na Ilha correm grande perigo.

Na ilha, Miles, Charlotte e Faraday tenta encontrar o riacho que Sawyer marcou como ponto de encontro. Charlotte parece cada vez pior, mas Faraday garante que não deixará nada de mal lhe acontecer. Eles acabam mesmo por encontrar o riacho, mas verificam estar sozinhos. Miles repara, então, numa armadilhas próxima dele, que faz com que os últimos “representantes” das personagens secundárias morram, sendo que os outros três são cercados por um grupo armado. Uma mulher que parece ser quem está no comando, pergunta que é o líder e Miles aponta para Faraday. Ela olha para ele e pergunta-lhe se ele não era capaz de ficar longe dali.

Em Inglaterra, Penny pergunta porque só agora Desmond se lembrou do que lhe disse Faraday, e ele diz que também não sabe, mas sabe que tem que fazer aquilo. Ele diz que apenas vai dizer à mãe do Faraday que ele está na Ilha e mais nada, enquanto ela pede-lhe que lhe prometa que nunca voltará à Ilha. Ele diz que não tem porque voltar.

Na Ilha, Sawyer, Juliet e Locke têm dois dos homens que os atacaram no último episódio como reféns. Após uma conversa entre Sawyer e Locke que explicam um ao outro por onde andaram e o que lhes aconteceu, Juliet propõe irem ao encontro dos outros que podem estar perto do riacho. Sawyer propõe que matem os reféns, mas eles acabam por começar a falar numa língua que só Juliet percebe. Ela diz que é latim e que eles falam assim porque fazem parte dos Outros.

Noutro lugar da Ilha, Charlotte, Miles e Faraday são levados pelos Outros. O grupo chega a um acampamento, com tendas verdes e outros Outros. De dentro de uma das tendas, surge Richard Alpert. Este em conversa com Faraday (o suposto líder) pergunta se eles vieram por causa da bomba.

Em Oxford, Desmond é informado na secretaria da universidade que não existe nenhum registro com o nome de Faraday. Desmond, inconformado, vai à procura do laboratório de Faraday, e acaba por encontrar um aviso na porta de que a sala está selada e que ninguém lá pode entrar. Desmond ignora o aviso e acaba por entrar na sala, encontrando os equipamentos de Faraday cobertos por lençóis. Encontra tudo o que viu da primeira vez que lá esteve, mas tudo tapado por lençóis, mais uma moldura com uma fotografia de Daniel com uma mulher loira. Entretanto, chega um homem que diz que sabia que não iam conseguir esconder aquilo para sempre. Ele diz que ali trabalhava um homem que dizia fazer viajar o cérebro de ratos no tempo. Ele propõe a Desmond um acordo: ele esquece que ele arrombou a porta se ele disser aos amigos que tudo aquilo era inutilidades deixadas por um louco. Desmond aceita, perguntando porque é que a faculdade não tem registros de Faraday, o que o homem diz achar natural, depois do que ele fez “aquela rapariga”. Desmond (e todos nós) pergunta: “Que rapariga!?”.

De regresso à ilha, presos, Charlotte, Miles e Faraday são colocados dentro de uma das tendas. Faraday diz que eles só têm que aguentar até que haja outro clarão e que é melhor eles continuarem a fazer quem os Outros acreditem que eles são militares. Alpert aparece e pergunta onde é que está o resto do grupo. Faraday diz que não contará nada pois eles também os matarão, enquanto Richard diz que foram eles que começaram, ao bombardear a Ilha. Faraday diz não saber de nada daquilo, que é um cientista e que pode desarmar a bomba de hidrogénio que a qualquer momento pode destruir a Ilha. Richard Alpert pergunta-lhe como é que ele sabe que não é uma missão suicida, ao que Faraday responde que ama a mulher que está ao lado dele e que nunca lhe faria nada de mal. Alpert confia nele, dizendo que se ele fizer alguma asneira, quem pagará será Charlotte.

Enquanto isso, Locke, Sawyer e Juliet vão em direcção ao riacho, mas um dos reféns diz que os amigos deles já devem ter sido capturados ou mortos, pois Sawyer disse alto e em bom som para onde é que eles iam. Juliet diz, em latim, que eles não são inimigos e pede que eles os levem para o acampamento dos Outros, perguntando se o Richard Alpert está lá. Ele acaba por aceitar mas ao revelar a localização do acampamento, acaba por ser morto pelo outro refém que sai a correr pela floresta fora. Sawyer pede a Locke que lhe dispare, mas este não o faz dizendo que ele é um seus.

De volta a Inglaterra, Desmond vai a uma casa, à procura de Theresa Spencer. Quem abre a porta é Abigail Spencer, a irmã dela. Ao dizer que vem de parte de Faraday ela deixa-o entrar, levando-o ao quarto de Theresa Spencer, onde vemos a rapariga da fotografia do laboratório doente , ligada a algumas máquinas e a ser assistida por um enfermeiro. A irmã conta que ela “não está” naquela altura, mas que às vezes volta a si perguntando pelas bonecas ou até falando do pai que já morreu à cinco anos. Desmond diz que foi um erro ter ido lá, e Abigail pergunta porque é que não haveria de ser, se o próprio Faraday não quis ficar. Foi ele quem pôs a irmã dela naquela situação e que depois a abandonou, dizendo, também, que quem as tem ajudado é o Mr. Widmore, que era quem financiava o projecto de Faraday e quem se responsabilizou por tudo o que acontece-se à irmã.

No acampamento, Faraday diz a Charlotte que não estava a mentir quando disse que gostava dela, sendo levada por Ellie, a mulher que liderava o grupo que os capturou. Richard solta Daniel dizendo-lhe que ele um mês antes tinha capturado dezoito militares e que lhes tinha proposto abandonarem a Ilha de uma forma pacífica, como eles não aceitaram, ele foi obrigado a matá-los. Faraday pergunta quem os obrigou, ao que ele responde que também ele tem os seus superiores. Subitamente, chega o rapaz que fugiu a Locke, Sawyer e Juliet, contando tudo o que aconteceu. Alpert manda Ellie ir com Faraday até ao local onde está a tal bomba de hidrogénio, enquanto pergunta ao rapaz se eles não o seguiram. Ele diz que é impossível pois eles não conhecem a Ilha melhor do que ele.

Não muito longe dali, Locke e Juliet observam o acampamento, vendo também Richard Alpert. Locke pergunta como é que ela sabia que Richard estaria ali, ao que ela responde que ele sempre esteve ali. Ele pergunta-lhe quantos anos ele tem, sendo que ela responde, apenas, que ele tem bastantes. Sawyer observa, então, Ellie de arma apontada a Faraday sugerindo que o vão salvar. Locke diz para irem eles, pois ele terá que ir ao acampamento falar com Richard pois só eles poderá lhes dizem como é que eles podem sair da Ilha.

Faraday olha insistentemente para Ellie o que a irrita, sendo que ele justifica-se dizendo que ela é muito parecida com alguém que ele conhecia. Ela ameaça-o dizendo que não acredita que eles são do exército e pergunta o que é que eles estão, de facto, a fazer na Ilha. Ele diz que é a única solução que eles têm para ele desarmar a bomba, sendo que ela ordena-lhe que ele o faça. Ele inspecciona a bomba e repara numa pequena fuga. Ele diz-lhe então que eles têm que tapar a fuga e que depois podem enterrar a bomba, pois ela nunca explodira. Desconfiada, ela pergunta como é que ele tem tanta certeza, ao que ele responde que a Ilha dali a cinquenta anos ainda ali estará, intacta. Enquanto ele se explica, dizendo que veio do futuro, Sawyer e Juliet fazem com que Elite se renda, largando a arma.

Desmond parece continuar à procura de respostas, indo de encontro a quem, melhor do que ninguém, as pode dar Charles Widmore. Desmond diz que não está ali para responder as perguntas do sogro, mas apenas para saber onde está a mãe de Daniel Faraday, dizendo que sabe que foi ele quem financiou os projectos deste. Ele diz que a mãe de Faraday está em Los Angeles, dizendo que é uma pessoa muito recatada, e dando-lhe uma morada. Antes do genro sair porta fora, ele diz-lhe que ele dê o recado à senhora e que volte com a filha para o local onde têm estado escondidos, pois se ele não o fizer, vai estar a meter-se numa confusão que já tem muitos anos e que nada tem haver com eles.

Na ilha, Locke vai falar com Richard Alpert, que não o reconhece, sendo que ele lhe diz que foi mandado por Jacob. Alpert manda então o rapaz que havia fugido de Locke e dos outros baixar a arma que ele tinha apontada a este, sendo que ele não parece muito para ai virado. Richard ordena-lhe que ele baixe a arma, chamando-lhe de Widmore. Locke parece ficar como cada um de nós, meio surpreendido, meio com sorriso enigmático de quem acaba de perceber o que à muito não percebia. Ele pergunta-lhe se ele se chama Charles Widmore, sendo que o rapaz pergunta-lhe o que é que ele tem haver com aquilo. Ele diz que nada, dizendo apenas que é um prazer conhecê-lo.

Em Inglaterra, Desmond regressa ao barco, dizendo que não encontrou a mãe de Faraday, pois ela já tinha morrido à uns anos. Penny pergunta-lhe porque é que ele está a mentir e ele acaba por contar que ela está em Los Angeles, dizendo que quer esquecer aquela história e que apenas quer estar com ela e com o filho, Charlie. Ela diz que ele vai voltar a sonhar com aquilo e que não vai esquecer, ele garante que sim, mas ela diz que ele nunca vai esquecer aquilo e que, por isso, eles vão com ele.

De regresso à Ilha, Locke conta a Alpert sobre o último encontro deles, mas este último não parece lembrar-se. Locke diz que é normal, pois aquilo ainda não aconteceu e que ele precisa de lhe contar como é que ele pode sair da Ilha. Richard Alpert diz que aquilo é uma informação confidencial, e pergunta por que lhe contaria. Locke diz-lhe que ele lhe disse que ele tinha uma missão muito importante a fazer, e além disso ele era o líder dele. Incrédulo, Alpert diz que há um processo rigoroso para escolher o líder do grupo, e que ele começa numa idade muito jovem. Locke pergunta o ano em que estão, e ele diz que estão em 1954. Locke diz que nascerá em 30 de maio de 1956 em Tustin, Califórnia, e que se ele não acredita nele, então que lhe faça uma visita. Começa, então, a surgir os indícios de um novo clarão. Agitado, Locke pergunta-lhe, de novo, como sair da ilha… mas o clarão acaba mesmo por acontecer sem ele ter a resposta. Locke continua no mesmo local, juntamente com Charlotte, Miles, Juliet, Sawyer e Faraday, mas sem as tendas à vista. Faraday vai ao encontro de Charlotte, perguntando-lhe se ela está bem, ela diz que sim. Mas de repente, o nariz dela começa a sangrar, ela desmaia e Faraday fica desesperado...

O episódio termina assim, e este foi, sem dúvida, mais um excelente episódio, nesta que promete ser mais uma grande temporada de Perdidos...

-> Como sempre o crédito das imagens vai para o Naufrago. Podem visitá-lo aqui.

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