Foi com muito agrado que voltei a ver ontem o Jorge Costa no programa Pontapé de Saída. É um homem de uma serenidade e de um portismo que não há igual. O facto de ele dizem que nós estamos bem lançados para o título, e o facto de alimentar o sonho de um dia vir a treinar os Dragões, prova isso mesmo.
Um dia quando for grande (e já não sou muito pequeno) gostava de ser como ele... ter a autoridade que ele tinha, mandar calar os colegas, mandá-los correr, mandá-los jogar melhor, dizer meia dúzia de palavrões pelo meio, e eles obedecerem de imediato, quase a fazerem sentinela. Um dia gostava que me respeitassem assim e me ouvissem como todos o ouviam, dentro e fora do campo.
Um dia comparam-me a ele... um eterno exagero, era um bom central, mas não tanto como ele, claro. E não tinha a mística que ele tinha, de fazer os outros acreditar que tudo era possível.
É um jogador que sempre vou admirar e que já está na história do meu clube, gostava de o ver como treinador no Porto, não sei se será possível, mas é provável que possa acontecer.
Um dia, um treinador (até foi o que o deixou sair do Porto, no seu último ano de carreira) disse que ele o Senhor Porto... e eu não poderia estar mais de acordo.