Perdidos 5x06: 316
Postado por SKJ.
Este episódio é tão sem palavras que nem precisa de introdução e mesmo que decidisse fazer uma nunca estaria ao nível de um episódio como este, por isso, vamos ao que interessa: o resumo.

O episódio começa com Jack a acorda no meio da mata, e temos logo a sensação de que já vimos aquilo em algum lado, mais propriamente, no inicio da série. Ouvimos gritar por socorro, e vemos Jack a ir de encontro aos gritos, encontrando Hurley a afogar-se na cascata da Ilha. Jack salta para a água e consegue ajudá-lo, apercebendo-se que Kate está ali perto, desmaiada. Ele consegue reanimá-la e ela (tal como nós) pergunta o que aconteceu. Ele diz que estão de volta.

Recuamos 46 horas, e voltamos à igreja, onde se encontram Jack, Bem, Sun e Desmond à conversa com Mr. Hawking. Ela leva-os para a cave, para uma sala com um símbolo Dharma na porta. Ao entrarem, vemos que é a mesma sala em que ela andava a fazer aqueles cálculos encarapuçada. Eles demonstram-se surpreendidos com os equipamentos, o quadro negro e o pêndulo que vai riscando o mapa mundo que está no chão. Depois de Jack perguntar, ela diz que estão num local que a Dharma chamava de O Poste e que tinha sido a partir dali que eles tinham encontrado a Ilha. onde estão.

Mr. Hawking explica que aquela sala foi construída com energia electromagnética e que os cálculos que ela produzia começaram por falhar pois a Ilha está em constante movimento o que faz com que não seja possível encontrar um local preciso onde ela se encontra, mas sim onde ela se irá encontrar. Ela diz que se abreu uma espécie de janelas entre o espaço e o tempo, mas que essas janelas permanecem abertas durante pouco tempo, sendo que eles têm apenas mais 36 horas. Desmond parece, finalmente, o que se está a passar e nem quer acreditar que eles querem voltar à Ilha de livre e espontânea vontade. Ele diz que apenas tem um recado de Daniel Faraday, filho de Mr. Hawking, para que ela ajude os que ficaram para trás. Depois de dar o recado sai porta fora, não sem antes ouvir da boca de Mr. Hawking que a história da Ilha com ele ainda não tinha acabado. Ele revolta-se e culpa-la de ele ter ido parar à Ilha e avisa Jack para não confiar nela, pois todos ali estavam a ser manipulados. Mr. Hawking mostra, então, aos restantes um caderno com diversos voos e rotas, e aponta o voo 316 da Ajira Airways como sendo aquele que passará pela rota que os levará à Ilha, sendo que o maior número possível de pessoas que foram originalmente para a Ilha devem estar nesse avião.

Mr. Hawking leva Jack para uma sala. Lá, ela entrega-lhe a carta de suicídio de Locke, dizendo a Jack que Locke será um “conector”, substituindo Christian Shephard no papel ocupado por ele no voo 815. Mr. Hawking diz que Jack precisa de dar a Locke algo que pertenceu ao pai dele. Ele revolta-se e acha tudo aquilo ridículo, e ela diz-lhe que é preciso ter-se fé.

De volta a parte principal da igreja, Ben diz a Jack que Sun foi embora e que o corpo de Locke está em segurança, sob os cuidados de uma amiga. Jack pergunta como é que a Mr. Hawking sabe tudo aquilo que lhes contou. Ben desconversa, pelo menos aparentemente, dizendo começando a contar a história de São Tomé, o apóstolo que ficou conhecido por duvidar da ressurreição e não por ser o primeiro a dizer que morreria ao lado de Cristo. Jack perguntou se ele acreditou na ressurreição, sendo que Ben responde que mais sedo ou mais tarde todos acabamos por acreditar. Ele despede-se logo de seguida, dizendo que tem que ir fazer algo que prometeu a um amigo.

Jack vai a um bar e lá recebe um telefonema. Não tarda a que ele apareça num lar, no qual se encontra o avô dele, Ray, que havia tentado fugir e ao que nos é dado a entender não era a primeira vez que tal acontecia. Ele vai com o senhor até ao quarto dele, oferecendo-se para o ajudar a desfazer as malas, que ele já havia feito para fugir, sendo que numa delas encontra um par de sapatos que eram de Christian Shephard. Jack pede ficar com eles e com uma expressão esquisita, pelo menos para mim, Ray diz que sim.

Jack volta, então, a casa e poucos segundos depois de lá estar, repara que está lá mais alguém. Ao ir até ao seu quarto, ele encontra a Kate deitada na cama. Ele pergunta o que é que ela está alia fazem, sendo que ela pergunta-lhe se ele sempre está a pensar voltar à Ilha, acrescentando que irá com ele. Ele pergunta por Aaron e ela diz que se ele quer que ela vá com ele, que nunca mais poderá perguntar aquilo. Ele concorda e os dois beijam-se.

Já de manhã, durante o pequeno-almoço, Kate vê o sapatos de Christian, e Jack diz-lhe que eram do pai dele, contando-lhe, também, que usou um par de sapatilhas velhas para calçar o corpo do pai quando este morreu. Ela pergunta se guardar aqueles sapatos, não é guardar tristezas, mas não obtém resposta, pois o telemóvel de Jack toca. Ela pede que ele atenda, despedindo-se e dizndo que se encontrará com ele no aeroporto. Jack atende então o telemóvel e vemos Ben, a ligar de um telefone público com a cara num estado lastimável e todo sujo de sangue. Ele pegue que Jack vá buscar o corpo de Locke ao talho, dizendo que acabou por se atrasar e que não poderá ser ele a fazê-lo.

No talho, Jack é recebido por Jill, que diz saber quem ele é. Eles entram, e enquanto ela vai buscar a carrinha de Ben para levar o caixão, Jack vai até junto deste e calça os sapatos de Christian a Locke, dizendo que seja lá onde é que ele estaria, devia-se estar a rir por ele estar mesmo a fazer aquilo. Antes de fechar o caixão ele coloca a carta no fato de Locke, dizendo que já não precisa de saber mais nada, pois vai fazer o que ele lhe pediu: voltar à Ilha.

No balcão do aeroporto, Jack cuida de todos os preparativos para que o corpo de Jeremy Bentham possa embarcar no avião. Ao deixar o balcão, são lhe dadas os pêsames por parte de um homem que estava na fila. Ao caminhar ele vê Kate e não tarda a que, também, Sun lhe dirija a palavra. Ele parece surpreendido por a ver, dizendo que pensava que ela poderia ter mudado de ideias. Ela diz que tem que fazer aquilo pelo Jin. Pouco depois, os dois vêem algo que deixa tudo e todos perplexos: Sayid é escoltado por uma agente para dentro do avião, o mesmo que eles vão embarcar. Muda o local de acção, e vemos Hurley, também ele no aeroporto. Descobrimos que este comprou os setenta oito lugares que faltavam para preencher a capacidade do avião, dizendo à rapariga do balcão, que parecia querer vendê-los, que não interessava porque o tinha feito. Não demora a que Jack se aproxime dele e lhe pergunte como é que ele soube que eles estariam ali. Ele mais uma vez diz que não importa e o que interessa é que ele ali esteja.

Quando Jack entra no avião, vemos que Sayid já lá está, acompanhada pela tal agente. Surpreendentemente, também lá está o homem que deu pêsames a Jack, sendo que mais um grupo de pessoas se encontra no avião, mas num compartimento diferente. Quem também está neste compartimento são Kate e Sun, não tardando que Hurley se junte ao grupo. As portas do avião estão prestes a fechar quando chega um passageiro de última hora: Ben, ainda com a cara algo em mau estado e com um braço ao pescoço. Hurley fica exaltado por este ali estar, dizendo que ninguém o tinha avisado que isso aconteceria, mas acaba por ser acalmado por Jack, que diz ter que ser assim. Antes que todos se sentem, a hospedeira entrega a carta de suicídio de Locke a Jack dizendo que esta tinha sido encontrada pelo aeroporto.

Após a descolagem, Jack vai se sentar-se ao lado de Kate dizendo que acha curioso todos estivessem ali e que não percebia como é que o Sayid e o Hurley se tinham juntado a eles. Ela diz que lá por estarem no mesmo avião, não significava que estavam juntos. No alto-falante, o piloto dá os bons dias e qual não é o espanto quando descobrimos que se trata de Frank Lapidus. Jack decide ir falar com ele, que agora se encontra muito mais arranjado e penteado. Este diz que o mundo é pequeno e parece ir falar em coincidências, mas quando vê Hurley, Sayid e todos os outros, ele percebe que o destino daquele voo não pode ser Guam.

A meio da “viagem”, Jack mostra o envelope com a carta de Locke a Ben, dizendo que ainda não a leu e que até tento livrar-se dela, mas sem sucesso. Ben pergunta a Jack se tem medo de alguma coisa que aquela carta possa dizer, garantindo-lhe que ele não tem culpa pelo suicídio de Locke. Ben decide ir sentar-se noutro lugar e Jack resolve, por fim, ler a carta, que tinha apenas uma pequena frase que dizia que Locke queria que ele tivesse acreditado nele.

Logo de seguida, o avião começa a abanar. Todos apertam os cintos, dá-se um clarão e Jack aparece na mata, tal e qual como aconteceu no princípio do episódio, havendo uma repetição dessas cenas.

Ao conversar com Hurley e Kate, Jack pergunta se eles se lembravam do que tinha acontecido no acidente, mas eles só lembram de terem acordado na Ilha depois do clarão. Não parece haver sinais de mais ninguém por ali. E quando eles se preparavam para se dividirem e irem à procura dos demais, ouvem alguma coisa a aproximar-se. É uma daquelas carrinhas azuis da Dharma. De dentro dela, sai um indivíduo de uniforme e arma na mão, parecendo disposto a disparar. Até que Hurley chama pelo seu nome: Jin... este solta um ligeiro sorriso, que me pareceu um misto de alegria e intriga.

Sem dúvida, mais um grande episódio nesta quinta temporada que parece melhorar de semana para semana, de episódio para episódio, coisa que no fim de um episódio como este parece impossível.

-> Como sempre o crédito das imagens vai para o Naufrago. Podem visitá-lo aqui.

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