Perdidos 5x07: The Life and Death of Jeremy Bentham
Postado por SKJ.
Sem dúvida, que esta quinta temporada de Perdidos está a ser a melhor de toda a série, sendo que de episódio para episódio ficamos com dúvidas de qual deles é que foi o melhor. Este sétimo episódio não foge à regra, pois é de facto um excelente episódio.

No início do episódio, vemos o homem que deu os pêsames a Jack numa sala, ao que tudo indica, à procura de alguma coisa. Ele vai procurando, procurando, até que encontra um mapa da Ilha com estações Dharma e mais uns quantos documentos, bem como uma arma que ele guarda na parta dele. Sendo que de imediato é interrompido por uma mulher, que o chama de Caesar. Quando a vemos, percebemos que é a agente que estava a escoltar o Sayid no avião. Ele chama-la de Ilana e diz-lhe que não encontrou nada de interessante. Ela diz que descobriu um homem que ninguém viu no avião e que é melhor ele ir com ela. Os dois passam ao lado dos destroços do avião, reunindo-se com o resto do grupo e o tal homem está com uma toalha à volta do corpo, cobrindo-lhe a cabeça. Eles perguntam quem é que ele é e ele apenas responde: “O meu nome é John Locke!”.

Já de manhã, Locke encontra-se perto do mar, e Ilana vai falar com ele. Ele pergunta pelos dois barcos que estão na areia e ela diz que eram três, mas que o piloto do avião e uma mulher levaram o terceiro, desaparecendo a meio da noite. Locke pergunta, também, se ela tem uma lista de passageiros, e Ilana diz que, sobre esse assunto, ele precisa falar com Caesar. Ela comenta que ninguém se lembra de o ver durante a viagem, e que ele diz que também não se recorda de nada. Acabando por dizer que só se lembra de ter morrido.

É nos mostrada, então, a cena em que Locke gira a roda diante de Christian Shepherd. Após o clarão, ele aparece deitado no solo do deserto do Saara, na Tunísia. Devido ao ferimento na perna, ele começa a sentir-se mal. Mesmo assim, ele vê que à ali perto uma câmara de vigilância, fixada num poste. Ele pede ajuda, mas esta só chega pela noite, quando um grupo de homens de turbante o levam numa carrinha. Locke é levado para um hospital, ou algo que se parece com um. Lá, um médico tenta tratar da perna dele, até que este acaba por desmaiar, não sem que antes veja um homem que o está a vigiar. Esse homem é Matthew Abbadon.

Locke acaba por acordar, já com a perna engessada, e ao lado dele encontra-se outro nosso conhecido: Charles Widmore. Este apresenta-se e pergunta-lhe quanto tempo passou desde que eles se viram desde a última vez. Locke diz que passaram quatro dias, o que deixa Widmore impressionado. Locke pergunta-lhe se a câmara no deserto era dele. Este confirma que sim, dizendo que ali é a porta de saída Ilha e que sempre receou que o Ben fizesse com o Locke aquilo que tinha feito com ele: convencê-lo a deixar a Ilha. Este acrescenta que era ele o líder Outros, isto até ter sido exilado pelo Ben. Locke diz que saiu da Ilha porque quis, e que Ben nem sequer estava lá quando ele partiu. Widmore percebe, então, que a missão dele é levar todos os que saíram de volta, mas Locke nega. Widmore diz entender a mentira, e revela a Locke que o grupo dele já saiu da Ilha à três anos, e que cada um voltou à sua vida sem contar o que, verdadeiramente, tinha acontecido. Locke acaba, então, por admitir que saiu da Ilha para levar os outros de volta, sendo que Widmore diz que irá ajudá-lo no que puder, explicando que uma guerra vem a caminho e que eles precisam de voltar à Ilha para o lado errado não vencer. Já no dia seguinte, Widmore dá a Locke um passaporte com o nome de Jeremy Bentham, dizendo que é o nome de um filósofo inglês e que se os pais dele tinham tido sentido de humor ao o baptizar, ele também o poderia ter. É lhe entregue, também, dinheiro e uma pasta com os dados sobre o que andavam a fazer todos aqueles que tinham saído da Ilha. Ele fala das mentiras de Ben e Locke pergunta como é que ele sabe que não é ele que lhe está a mentir. Este apenas diz que nunca o tentou matar, ao contrário de Ben. Locke lembra-lhe do barco cheio de explosivos e da equipa que ele mandou para a Ilha, sendo que ele diz que apenas pretendia tirar Ben de lá e que a Ilha precisava de Locke. Este pergunta-lhe porque é que ele acha que ele é tão especial e Widmore diz apenas que ele é especial porque é. Locke comenta, então, que Richard Alpert disse que ele tinha que morrer para conseguir o seu objectivo. Widmore diz que não sabe porque é que ele disse aquilo, mas que ia fazer d etudo para que tal não acontecesse. Nisso, chega um carro: é Matthew Abbadon, alguém que segundo Widmore, levará Locke onde ele quiser. Ajudado por uma cadeira de rodas, Locke é levado para o carro. Neste, ele diz que não quer falar com Abbadon, dizendo que quer ir para Santo Domingo, na República Dominicana.

A partir daqui, começa uma longa jornada de viagens de Locke, ou melhor, de Jeremy Bentham, sendo a primeira paragem, como já perceberam, Santo Domingo, onde ele encontra Sayid a trabalhando numa organização de ajuda humanitária. Ao falar com Locke ele recusa-se a voltar à Ilha, dizendo que foi manipulado durante dois anos, pensando que estava a proteger os que ficaram para trás. Locke diz que ele não está a ser manipulado e que, no fundo, o iraquiano sabe que deve voltar. Sayid diz que se não tivesse saído da Ilha, nunca teria vivido os melhores nove meses da sua vida: aqueles que passou ao lado da sua falecida mulher Nadia.

Segue-se Nova Iorque, onde Locke vai ao encontro de Walt, não sem antes pedir a Abbadon que procure por uma pessoa Helen, a sua ex-namorada. Ao sair da escola, WaltLocke, e a verdade é que não parece surpreendido por o ver. Ele diz que tem sonhado com ele. Que ele está na Ilha, vestido com um fato, e que está cercado por pessoas que lhe querem fazer mal. Locke diz que são apenas sonhos e o rapaz pergunta se o pai voltou à Ilha, pois já não o vê à cerca de três anos. Locke diz que a última vez que tinha ouvido falar dele, ele estava num barco perto da Ilha. Walt quer saber porque é que ele o veio visitar e ele apenas diz que veio ver se ele estava bem. Ao voltar ao carro, Abbadon pergunta se ele aceitou voltar. Locke diz que ele já passou por muito e que não precisa de passar por mais nada. Abbadon diz que as coisas não estão a correr muito bem, sendo que Locke diz que só precisa de convencer um deles para que os outros todos voltem à Ilha. Quando os dois seguem viagem, percebemos que alguém os observa, esse alguém é Benjamin Linus, claro está.

Viajamos, agora, até Santa Rosa, na Califórnia, onde Locke vai de encontro a Hurley na clínica psiquiátrico. Foi engraçado ver Hurley a pensar que ele estava morto, como os outros que o vinham visitar, e a perguntar-lhe como é que ele tinha morrido. Após provar que estava mesmo vivo, Locke pede que ele volte à Ilha, e diz que todos devem voltar. Hurley apercebe-se que alguém os está a vigiar: é Abbadon que está no carro à espera de Locke. Este explica-lhe que ele o está a ajudar e Hurley parece ficar maluco, dizendo que aquele homem é “dos maus” e que não quer mais falar com eles, pedindo que o levem para dentro da clínica. No carro, Locke pergunta a Abbadon o que é que ele faz para Widmore. Este pede que ele não finja que não o conhece e que não faça de conta que não foi ele que o ajudou após o acidente dele e que o fez embarcar no avião que o levou à Ilha. Ele acrescenta que ajuda as pessoas a fazerem o que têm a fazer e que é isso que faz para o Widmore.

Estamos, agora, em Los Angeles, Locke está com Kate, e esta logo se recusa a voltar à Ilha, acrescentando que ele só quer voltar porque nunca amou ninguém e que não tem por quem ficar. Ele conta-lhe, um pouco, da sua história com Helen, e diz que as coisas não deram certo porque ele estava com raiva e obcecado. Ao sair da casa de Kate, ele pergunta a Abbadon se conseguiu localizar Helen, mas o ele diz que não. Locke pergunta como é que é possível ele ter encontrado o Sayid, e não encontrar a Helen, que deve estar num sítio bem menos escondido. Acrescentando que precisa de falar com ela.

É a vez de visitarmos Santa Monica, na California. Locke e Abbadon estão num cemitério, em frente à lápide de Helen. Abbadon explica que ela morreu com um tumor e Locke diz que as coisas poderiam ser diferentes se eles tivessem ficado juntos. Abbadon diz que ela está onde deveria estar, que era esse o seu destino, tal como o dele seria voltar à Ilha. Locke diz que parece que tudo é inevitável, sendo que Abbadon lhe pergunta se morrer, tal como Richard lhe pediu se é inevitável. Locke diz-lhe que não quer morrer, e que aquilo não é uma escolha. De volta ao carro, Locke já se encontra no seu interior, e enquanto Abbadon guarda a cadeira de rodas na mala, alguém dispara uma arma, sendo que este é baleado. Desesperado, Locke passa para o banco da frente e arranca com o carro. Com a pressa e com a perna engessada, acaba por ter um acidente pouco depois, batendo em violentamente em dois carros e ficando desmaiado.

Este acorda, então, no Saint Sebastian, enquanto é observado por Jack. Ele insiste que eles precisam voltar à Ilha, mas Jack nem o parece querer ouvir. Locke conta para ele que alguém o tentou matar, para impedir que ele cumpra a sua missão. Jack diz que ele às vezes devia pensar que se calhar não é tão especial e que é apenas um velho solitário que foi parar numa ilha. E quando parece que quer deixar o quarto, Locke diz que o pai de Jack mandou cumprimentos, depois de deduzir que Christian não poderia ser pai de Sayid, nem de Hurley, por isso, só poderia ser de Jack. Acrescentando que foi ele que disse que todos deviam voltar à Ilha. Jack diz que o pai dele morreu à três anos na Austrália. Locke parece desesperado e diz que ele o deveria ter ajudado e Jack pede que o deixe em paz, assim como a todos os que deixaram a Ilha.

Encontrámo-nos no hotel onde Locke está instalado, e este escreve a carta de suicídio para Jack, guardando-a no bolso das calças. Depois ele pega num fio de uma extensão eléctrica, pelo menos é o que me parece, e prende-o ao tecto, preparando a sua forca, digamos assim. Quando está prestes a suicidar-se, alguém bate à porta: é Ben, que arromba a porta e pede a Locke que pare. Este quer saber como é que ele o encontrou e ele diz que o tem viajado, assim como a todos os outros, para os poder proteger. Locke deduz que ele matou Abbadon, e Ben admite que sim, dizendo que era uma questão de tempo até que Abbadon matasse Locke, acrescentando que Widmore, é um homem perigoso. Locke diz que Widmore o salvou, sendo que Ben lhe diz que ele apenas o estava o usar para voltar à Ilha, acrescentando que foi por causa dele que ele moveu a Ilha. Tentando depois convencê-lo a não se suicidar e que ele era especial. Locke acha-se um fracasso por não ter convencido nenhum dos outros a voltar, sendo que Ben diz que ele convenceu, pois Jack comprou um bilhete, de Los Angeles para Sydney, e que se ele tinha convido um, poderia convencer os outros. Ben acaba mesmo por se ajoelhar, conseguindo desamarrar o fio do tecto. Locke acaba ceder e sentasse, pensando no que devria fazer. Ben sugere que ele os tente voltar a convencer, lembrando que ele nem sequer foi falar com Sun, e que poderiam começar por ela. Locke diz que não e conta-lhe a promessa que fez a Jin. Ben fica surpreendido pelo coreano estar vivo e diz a Locke que uma promessa é uma promessa, mas que mesmo assim metam mãos à obra, fazendo o que for preciso para voltar, mesmo sem ele saber o que é. Locke comenta, então, sobre Eloise Hawking, a mulher que os iria ajudar a voltar à Ilha. Ben parece surpreendido ao ouvir o nome e ele pergunta-lhe se ele a conhece. Ben diz que sim passando o fio à volta do pescoço de Locke, apertando com toda a força até que este acaba por morrer. Quando voltamos a ver Locke este está pendurado no tecto do quarto, enforcado, e Ben vai limpando todos os vestígios que deixou. Antes de sair, ele vê a aliança de Jin e leva-la com ele, sendo que antes de sair diz que vai sentir a falta de Locke.

Na ilha, Caesar olha para um dossiê com a logotipo da estação Hydra na capa, e é interrompido por Locke, que lhe explica que aquele símbolo é da Dharma, que instituição fez algumas experiências ali na Ilha. Ele pergunta como é que ele sabe aquilo tudo, sendo que Locke explica que esteve naquela Ilha mais de cem dias. Caesar pergunta se ele já estava na Ilha antes de eles chegarem, ao que Locke responde que não, dizendo que tinha ido embora, não sabendo explicar o tempo que tinha ficado fora da Ilha, dizendo que o ia confundir. Locke acrescenta, ainda, que não sabe como é que voltou, que é um mistério. Caesar diz ter também um mistério e que talvez Locke o possa ajudar. Ele explica que no avião, estava sentado perto de um homem de cabelo encaracolado, que depois da turbulência do avião, à qual se seguiu um clarão, desapareceu. E que não tinha sido só ele, pois outros passageiros tinham visto outras pessoas a desaparecer da mesma forma. Não parece perceber algo e diz que talvez saiba como é que foi ali parar, mas que precisa de encontrar os amigos deles, perguntando pela lista de passageiros do avião. Caesar diz que o piloto do avião a levou, sendo que Locke pergunta se todas as pessoas estavam na lista. Ele diz que sim, menos os feridos. Este leva Locke a uma sala com alguns feridos do avião, e Locke foca-se, principalmente, num homem deitado numa cama. Caesar pergunta se ele o conhece, ao que Locke responde: “Sim. Este é o homem que me matou”.

Mais um grande episódio, como já referi, dos quais podemos tirar alguma ilações, mas do qual saem mais algumas dúvidas e teorias.

-> Como sempre o crédito das imagens vai para o Naufrago. Podem visitá-lo aqui.

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