Este oitavo episódio traz várias coisas para se comentar, que eu nem sei por onde começar. Talvez por Sawyer, a personagem central do episódio, onde sabemos que passou a ser o chefe de segurança da Dharma, onde é conhecido por LaFleur, ou simplesmente Jim.
Sawyer bem ao jeito de Jack quando os Oceanic Six deixaram a Ilha, inventou uma mentira que garantiu que os cinco conseguissem-se entregar na época onde estavam, mais ainda, conseguiu a confiança das gentes da Dharma. Só uma coisa que não ficou esclarecida foi como é que eles se aguentaram por lá durante três anos, pois Sawyer convenceu Horace a dar-lhes duas semanas e não três anos... com certeza, um pormenor que veremos resolvidos em breve.
Aliás, Sawyer esteve genial durante todo o episódio, principalmente, quando consegue dar a volta a Richard. Outro bom momento é quando ele convence Juliet a fazer o parto de Amy que parece ter cada vez mais confiança neles, aliás todos parecem ter grande confiança neles, pois Sawyer é até o chefe de segurança da Dharma, sem dúvida, um cargo de grande responsabilidade.
Faraday andou desaparecido durante quase todo o episódio o que leva a perguntar o que é que ele anda a tramar, ele que está destroçado com a morte de Charlotte, sendo que o momento em que ele vê a pequena Charlotte a correr para uma das casas e a acenar com a mão é, no mínimo, emocionante.
Outra situação curiosa é a relação de Sawyer com Juliet o que já era de esperar, mas não com esta intensidade de os dois dizerem que se amam, de ele lhe levar flores e de ela a fazer-lhe o almoço. Parece que a trama dos casais está um pouco resolvida: Sawyer com Juliet, Jack com Kate, tudo isto aparentemente e, diria, provisoriamente, mas parece-me bem.
Sendo que não é de menos importância o facto de, finalmente, Juliet ter tido um parto bem sucedido na Ilha, o que leva a perguntar o que realmente provocou as crises de fecundidade.
Outra curiosidade é perceber o que tem de especial e qual é o papel da bomba na Ilha, pois não me parece que Sawyer falar daquilo é um mero acaso, algo deverá haver em torno da bomba. E Richard? Afinal qual é o papel dele? Poderia dizer um líder, mas tudo leva a crer que não. E porque será que ele nunca envelhece? Tudo perguntas, ainda, sem resposta.
Antes de terminar, uma pequena referência à estátua vista do sitio onde o poço desaparece e que é um sinal claro de que os produtores não se esqueceram do pé de quatro dedos, que deve ser parte daquela estátua que vimos, possivelmente num passado muito distante da Ilha. E ainda mais uma dúvida sobre o que terá feito Amy para ser atacada por aqueles dois Outros? E será que voltaremos a ver Paul? Terá ele algum papel importante na Ilha? Quanto ao filho de Amy que acaba por voltar a casar, agora com Horace, já li um spoiler que reve-la a sua identidade, e ao ser verdadeiro, poderá não trazer nada de significante para a história, a não ser a pergunta de como é que ele passou para o lado dos Outros... e mais não digo para não estragar a surpresa.
Ainda uma última nota para o ano em que Sawyer e companhia se encontra: 1974. Um ano de mudança e extrema importância para o nosso país, mas não acredito que os produtores têm tido isso em conta.
Para o final o reencontro que nós esperávamos, mas que acabou por deixar a desejar, pois o episódio termina ali... mas foi uma boa estratégia pois um final assim já nos faz desesperar pelo episódio seguinte, que, infelizmente, volto a repetir, só vem daqui a duas semanas... até lá, só resta esperar.