Como já tive oportunidade de referir este foi mais um grande episódio de Perdidos, começando logo pelas primeiras cenas e com a maneira como Lapidus consegue pousar o avião na Ilha, não que sem antes pudéssemos ouvir os números malditos.
Sabemos que tudo devia ser parecido com o primeiro voo que os levou à Ilha e até fomos ao pormenor do piloto morrer, não Lapidus, mas o co-piloto.
O plano de Sawyer para justificar a presença de Jack, Kate e Hurley na Ilha. Juliet foi a peça importante para que o plano desse certo e só Sayid veio complicar as coisas. Não percebo porque é que ele não “aterrou” junto dos outros. E será importante perceber o que lhe irá acontecer.
A verdade é que tudo acaba por correr bem. Dando para perceber que agora é Sawyer quem está no comando e que ainda vão haver vários desenvolvimentos em torno do quarteto amoroso da série.
Kate está estranha e meio aluada com tudo o que se passa à sua volta e o facto de que está em 1977 não a parece surpreender.
O que surpreende é a ausência de Faraday que pelas palavras de Sawyer já não está mais com ele. Terá ele conseguido viajar no tempo? Terá morrido? Não acredito... Será que não está com eles, se refere ao estar perto deles. Terá ele saído da Ilha e não viajado no tempo? Ficam as dúvidas...
Foi curioso ver Radzinski e será curioso ver algumas coisas sobre a sua vida e o que lhe acontecerá no futuro, até desenhar o mapa na escotilha Cisne que parece que foi ele que projectou, pelo menos a maqueta assim o indica.
Outra coisa curiosa é Jack mal falar da morte de Locke, que Ethan é o filho de Amy , isto até já sabia, e que Caesar parece saber mais do que aquilo que realmente parece saber.
Quem também pode saber mais do que diz é Ben, mas isso já estamos habituados. Mas Sun acaba por ser matreira e depois de saber o que precisa põe-lo inconsciente. E bem me parecia que quando Locke vê Ben deitado na enfermaria improvisada que Caesar lhe mostra, este diz-lhe que havia um homem que não estava enter os passageiros, mostrando-lhe Ben e agora percebo que o meu inglês não estava assim tão mau. Ben terá sido encontrado depois pelos outros sobreviventes.
Christian ganha vez mais importância e parece cada vez mais estar relacionado com o fumo negro, pois parece que é o fumo que vemos antes de Sun e Lapidus o encontrarem. E a fotografia que ele mostra faz-nos acreditar que cada vez mais nada é por acaso, os Oceanic Six precisavam de voltar porque as circunstâncias assim o exigiam e aquela fotografia é prova disso mesmo.
Uma coisa que me intriga é porque Sun não foi para 1977, pois os que foram são todos Oceanic Six, sendo que a única que ficou no presente foi a Sun.
Sendo que também não percebo é o facto de muitos dos Lost terem estado no passado e quando estavam no presente ninguém os conhecia. Por exemplo, Ben. Ele vê Sayid, com certeza já viu ou irá ver os outros e nunca referiu nada, mas dele é de esperar tudo e mais alguma coisa.
Já me esquecia, mas ver Pierre Chang com os dois braços no episódio também foi um bom momento, bem como o trabalho oferecido a Jack.
O episódio termina de forma incrível e agora será importante perceber se a presença dos Oceanic Six no passado será o ponto de viragem na vida de Ben e será uma das razões que o levará a acabar com a Dharma.
Como sempre várias dúvidas, mas um grande, grande episódio, que venha o próximo, que nós já estamos à espera.