Como já referi anteriormente, este não foi um episódio cheio de revelações ou surpresas estrondosas, mas à várias coisas que merecem ser comentadas.
Desde logo, o facto de Miles já ter o seu dom desde pequeno e não se saber muito bem o porquê dele o ter. será possível ser por ele ter nascido na Ilha? Não sei, é uma possibilidade. Mas por falar em nascimento na Ilha, parece-me que já era de esperar que ele fosse o bebé que vimos no inicio da temporada, o filho de Pierre Chang, que se vem a confirmar ser o seu pai.
E é interessante ouvir e ver a conversa entre Miles e Hurley sobre este dom do primeiro, com o segundo a dizer que também é capaz de falar (e até jogar xadrez) com pessoas mortas, e que inclusive o seu “poder” é melhor que o de Miles.
Acaba também por ser o “poder” de Miles que o leva à Ilha, pois foi por causa dele que Naomi, com certeza a pedido de Widmore o contratou, oferecendo 1.6 milhões de dólares, o que faz perceber porque Miles pediu a Ben 3.2 milhões para o deixar fugir, ou seja, é precisamente, o dobro. Parece que o que interessa a Miles nesta fase da vida dele é mesmo o dinheiro.
Outra cena interessante ente Miles e Hurley (personagens que fazem uma grande dupla) é a conversa que eles têm, juntamente com Pierre Chang a caminho da estação Cisne. Em que Hurley tenta criar ambiente entre os dois e tentando que os dois se aproximando, sendo que apenas Miles (e Hurley, claro) sabe o grau de parentesco entre os dois, trazendo ao de cima as coincidências que existem entre o filho de Chang e Miles.
Na ainda em construção, estação Cisne percebemos o verdadeiro significado dos números malditos, sendo que eles são nada mais, nada menos, que o número de série da estação e que foram gravados na porta da estação.
Vendo o passado de Miles, percebemos que pode haver um terceiro elemento interessado na Ilha, pois vemos que Bran, o tipo que ajuda Ilana na Ilha, o que indica que os dois não trabalham para Widmore, nem para Ben, dando para perceber que haverá uma terceira pessoa interessada na Ilha, quem sabe a própria mãe de Faraday, pois era a única pessoa que sabia que o voo pilotado por Frank Lapidus tinha como destino a Ilha.
E duas ideia ficaram reforçadas: não me parece (ao contrário do que pensei) que o que há na sombra da estátua é apenas um código e que, de facto, à guerra à vista, e não apenas com duas frentes.
Quem também não está longe de outra guerra é Sawyer e companhia. Com o desleixo de Miles ao eliminar as provas, Phil descobriu que foram Sawyer e Kate que levaram Ben, sendo que o pai deste também está com a pulga atrás da orelha em relação a Kate e da sua certeza de que Ben ficará bem.
Para terminar, só uma referência a Hurley e às ideias que só mesmo ele poderia ter. Rescrever o O Império contra-ataca? Ainda por cima com algumas melhorias! Miles diz que é a ideia mais estúpida que ele ouviu e eu não lhe fico muito atrás, só mesmo Hurley... que acaba por fazer uma boa comparação enter a vida de Miles e Star Wars referindo que quando pai e filho decidiram entrar em combate, o filho ficou sem um braço... curioso que aqui será o pai a perder o seu braço, porque razão é que nós não sabemos... mas não deixa de ser curioso.
Termino, não sem antes referir Daniel Faraday que parece ter estado fora da Ilha a trabalhar com as altas patentes da Dharma. Que novidades trará ele?
Não faço a mínima ideia, mas a ansiedade para o próximo episódio já está no ar, pena que seja só daqui a duas semanas... para a semana à um especial sobre os Oceanic Six que apesar de ser algo agradável, não é a mesma coisa :(.