Esperava-se um grande jogo na épica final de Roma e a verdade é que as nossas expectativas não saíram defraudadas, apesar de em todo o jogo ter sido, sempre, o Barcelona a estar por cima. Os, agora, campeões Europeus superiorizaram-se sempre as ex-campeões com uma incrível troca de bola, qualidade de passe, espírito de equipa e futebol positivo, fundamentalmente de ataque.
O Manchester, por outro lado, este muito abaixo do que era de esperar e se eles queriam tanto esta final (até desvalorizaram o o Porto) não sei porque é que foram lá fazer aquela figura, quase de corpo presente, pois estou em crer que em nada foram superiores ao Barcelona, nem em remates, nem em ataques, muito menos em posse de bola ou eficácia do passe. E aqui nem se pode dizer que foi a azar, pois quase não tivera,m oportunidades de golo flagrantes.
E depois à a questão dos génios. Ronaldo nunca é decisivo nestas alturas, já o ano passado falhou um penalti que podia ter custado a vitória, não fosse a queda do Terry. Este ano quase nem se viu e não se pode dizer que foi pelas marcações, pois não tinha um homem que fosse apenas responsável para não o deixar jogar. Por outro lado, Messi foi decisivo, com um melhor jogo de equipa e a decidir a eliminatória, num golo de cabeça. E os génios são isto: fazem de tudo para a sua equipa ganhar, até um golo de cabeça, que vindo de Messi não parecia muito possível.
Assim está encontrado, e com justiça, o novo campeão Europeu, que este ano já vai no terceiro título, e gostava que no próximo ano o Porto pudesse ir mais longe, e não é o coração a falar, mas para fazer o que o Manchester fez o Porto era mais do que suficiente e, parece-me, que teríamos uma final mais equilibrada. Mas isso já é outra história...


Nota: Este é um post partilhado entre o Portal Futebol e o Diário do Contra.