Penso que as próximas eleições poderão ser um passo decisivo para o futuro do nosso país e julgo que chegou a hora de todos os portugueses com mais de dezoito anos assumirem as suas responsabilidade e "perderem" vinte minutos da sua vida a irem aos devidos locais de voto e dizerem de sua justiça.
Chega de desculpas e de teorias... não ir votar não é uma posição, é sim uma preguiça e uma falta de respeito por aqueles que sempre lutaram para termos um estado democrático.
Se não acreditam em quem quer que sejam votem em branco... se não o quiserem fazer votem num dos partidos que "apenas" pretendem ter um deputado na assembleia. Parece-me que no meio de tantos partidos, deve haver algum que tenha políticas que agradem ao eleitorado. Dai o título que dei a esta crónica.
Não interessa se ganha Sócrates ou Ferreira Leite (não percebo porque é que tem que ser sempre um dos dois), o que interessa é que o povo diga de sua justiça. O mais votado será o escolhido do povo e a partir daí terá que ser o Primeiro Ministro de todos os portugueses, não interessando se foi o PS ou PSD quem ganhou (mais uma vez, não percebo porque é que tem que ser sempre um dos dois), o importante é que todos os portugueses puxem para o mesmo lado e que não pensem que quando um for eleito irá mudar logo tudo e que será do agrado de todos. Desagradados haverá sempre...
Estou a gostar desta campanha ou (pré-campanha) com cada um dos lideres partidários a defender as suas posições e a porprocionarem debates de muito interesse e muito civilizados, o que até nem tem agradado a muito boa gente. Pergunto: debate é duas pessoas a discutirem e a lançarem acusações pessoais? Claro que não. Um debate é uma "guerra de ideias", que muitas vezes até podem ser partilhadas por mais de um partido e se tal acontecer é natural que em certos aspectos alguns partidos não entrem em discussão.
A política é como o futebol: tão depressa suscita amores, como suscita ódios, e o que está bem hoje, ao mínimo deslize, já está mal amanhã. E é essa a mentalidade que temos que mudar, às vezes esperar é a virtude, apesar de concordar que nem sempre conseguimos esperar e que existem esperas que nunca mais parecem ter fim.

PS: Aproveitei o tema para inaugurar um novo espaço aqui no Diário do Contra: (Contra)Reacção, onde tentarei falar de tudo um pouco e onde, fundamentalmente, darei a minha opinião sobre os mais variadíssimos assuntos, tanto no panorama nacional, como no internacional. Penso que faltava um espaço de opinião aqui no blog, por isso, aqui o têm. Espero que gostem...