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Rescaldo do TLC: Tables, Ladders & Chairs 2009
Postado por SKJ.
No último fim-de-semana, a WWE apresentou-nos um dos seus “novos” PPV’s, o TLC: Tables, Laders & Chairs, um evento com várias surpresas, muito agradável de se ver. Como já era um pouco de esperar, o evento começou com o título da ECW a ser colocado em jogo, onde o campeão Christian pretendia defender o seu reinado contra Shelton Benjamin. Desta vez, a WWE deu tempo suficiente aos lutadores para mostrarem aquilo que valem, sendo que, como era de esperar, Christian e Shelton aproveitaram para mostrar que na ECW também há gente de valor. O combate teve grandes momentos, foi muito físico e muito bem disputado, com vários momentos para mais tarde recordar, mas tenho que apontar duas coisas: primeiro, a paragem para assistir o Christian parecia uma coisa tirada da UFC, e, segundo, mais uma vez o Shelton ficou lá perto, pois, e apesar de eu gostar de ver o Christian como campeão, achei que esta era a altura de o título mudar de mãos. Seguiu-se o combate pelo título Intercontinental, onde ao contrário do que eu estava à espera um novo campeão foi coroado. O combate, verdade seja dita não foi nada de especial, apesar de não ter sido um mau combate, mas convenhamos que podia ter sido bem melhor e que os fãs estavam à espera de mais. A vitória acabou por sorrir ao Drew McIntyre, o que acabou por se ruma surpresa, apesar de a WWE já ter dado mostras de que estava a apostar, em força, nele e isso provou-se aqui. Certamente, que o Morrison vai continuar a ir atrás dele, o que pode resultar numa excelente feud entre os dois. O combate que se seguiu foi o mais belo da noite. Com o título feminino em jogo, Michelle McCool defendia o seu reinado contra Mickie James, que eu estava à espera que aqui levasse a melhor. Tal não aconteceu, mas a verdade é que assistimos a um bom combate entre estas duas, apesar de o público na arena não estar muito para ai virada (aliás o público pareceu-me muito desligado em grande parte do evento). O combate foi curto, mas foi muito bom, muito bem disputado e com as duas a estarem, mais do que uma vez, perto da vitória, sendo que a Michelle McCool acabou por chegar à vitória quando estava por baixo no combate. Espero que a Mickie continue na luta pelo título, mas parece-me que, infelizmente, ela vai ter que “passar a bola” a outra Diva. Seguiu-se, de forma surpreendente, o combate pelo título da WWE, o que parecia indicar que teríamos novo campeão, o que aliás se veio a confirmar. Como já era expectável, o combate foi muito físico, com os dois lutadores a mostrarem toda a sua força e a tentarem fazer o adversário passar por uma mesa, o que ditaria o final do combate. O que me surpreendeu foi o final do combate, que ao princípio até pareceu tratasse de um erro, tal foi a surpresa do público e dos próprios comentadores. Pois o Cena acabou por cair em cima da mesa (e passá-la) quando era ele que estava por cima no combate e se preparava para aplicar um suplex ao Sheamus, que acabou por cair, depois do adversário se desequilibrar, para fora do ringue e acabou por ser o Cena a partir a mesa. Sheamus foi assim declarado o novo campeão, sendo certo que o Cena andará a trás do título nos próximos tempos, o que será bom para o Sheamus que tem aqui a oportunidade de mostrar que apostar nele não foi um erro, pois ele tem muito potencial e já o demonstrou por várias vezes. Depois tivemos o combate pelo título Mundial, que também não foi mau, mas que quanto a mim tinha uma estipulação estúpida, desculpem lá mas não encontro um termo melhor. Com uma mudança de título minutos antes, não era de esperar que este título mudasse de mãos, o que acabou por se verificar. Isto apesar de o Batista ter chegado a “ganhar” o combate, depois de um golpe baixo ao Undertaker que lhe permitiu ficar por cima no combate, dar uma cadeirada no campeão e conseguir a “vitória”. Mas a festa durou pouco, pois Teddy Long apareceu e disse que não podia permitir aquilo, pois não queria vitórias com batota, deu ordem para que o combate recomeçasse, o que permitiu ao Undertaker apanhar o adversário um pouco desprevenido, aplicar-lhe o Tombstone e ganhar, assim, o combate permanecendo como campeão. Um bom combate, que poderia ser melhor, mas que também não tinha uma estipulação que lhe favorecesse muito. Antes do Main Event, tivemos um excelente combate entre Randy Orton e Kofi Kingston. O combate foi excelente com os dois em grande plano e a proporcionarem um excelente espectáculo, mas sobretudo o Orton mostrou que está em grande forma e que é um dos melhores da actualidade. Aqui não tinha grandes dúvidas que seria o Orton a levar a melhor, pois já tinha perdido várias vezes contra o Kingston e era preciso uma vitória sua para que esta feud tivesse por onde continuar. Vitória essa que acabou por vir depois de um RKO, quando o Kofi falhou o seu Trouble in Paradise. Resta esperar para ver o que o futuro reserva a estes dois, sendo certo que já não sendo o Cena o campeão da WWE é muito provável que o Randy Orton volte a ter uma oportunidade pelo título, mas devo confessar que preferia que ele continuasse em feud com o Kofi. Para fechar o evento ficou o combate pelos títulos de Tag Team, num combate TLC e onde, dado tudo o que já havia acontecido no evento, a coroação de novos campeões era mais do que esperada. No combate foram notórias as limitações do Big Show para este tipo de estipulação, o que fez com que o Jericho tivesse que assumir tudo, ou quase tudo, o que a sua equipa tinha que assumir. Eu gostei, particularmente, deste combate, apesar de ter achado que se podiam ter usados mais mesas e mais cadeiras, mas no geral o combate foi bom e estava muito bem montado, sendo certo que com Jericho e HBK envolvidos num combate que envolva escadotes é sinónimo de espectáculo garantido. A vitória acabou por sorrir, como já era de esperar aos DX, que assim, pela primeira vez são campeões de Tag Team. Penso que não há muito mais a dizer, pois tivemos um bom evento, sem grandes cosias a apontar e onde, sobretudo, acabamos por ser surpreendidos em mais do que uma ocasião, o que é sempre bom. PPV’s agora sói para o ano e felizmente a WWE optou por ter apenas um por mês, perfazendo um total de doze por ano, o que permitira que se preparem melhor os combates a acontecer em cada evento. Fico-me por auqi, espero que tenham gostado, apesar de ter sido um rescaldo mais pequeno do que o habitual. O tempo livre não é muito. Fiquem bem e comentem. E como sempre fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar. Até à próxima... Etiquetas: Desporto, Internacional, WWE |
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