No passado fim-de-semana, a WWE trouxe-nos um dos seus eventos mais famosos, o Royal Rumble, por isso, chegou a hora de fazermos um, pequeno, rescaldo do evento.

Mais uma vez foi a ECW a abrir um evento, num combate que acabou por ser bom, mas que não ultrapassou o que seria de esperar. Com o campeão Christian a carregar o combate e o adversário a servisse apenas da força, eu até cheguei a pensar que íamos ter aqui uma mudança de campeão o que, felizmente, não aconteceu. Sem que o combate tenha sido nada de extraordinário, serviu para entreter um pouco, tendo sido, se calhar, um pouco longo de mias, mas como estamos sempre a queixarmo-nos da falta de tempo que dão à ECW nos PPV’s, desta vez é melhor não reclamar. Christian permanece como campeão e com a extinção da ECW marcada para daqui a duas semanas este não deve perder mais o título e ainda bem que assim é.

Surgiu depois um combate marcado durante o evento, com o The Miz a colocar o seu título em jogo contra MVP, num combate que foi mais uma vez bom, mas que podia ter sido bastante melhor. Aliás, pareceu-me que foi um combate muito curto e que não fez grande falta ao evento, conduto acabou por ser bom para a feud entre estes dois, esperando eu que esta continue (tudo indica que sim) e que o MVP venha a ganhar o título dos Estados Unidos, uma vez que me parece que tão cedo não andará, nem por perto, dos títulos mundiais.

Depois tivemos o embate pelo título da WWE e por esta posição no card ninguém estava à espera que o título mudasse de mãos. O combate foi bom, com o Sheamus e o Randy Orton a mostrarem, mais uma vez, que talento é coisa que não lhes falta. O final foi algo que já se vinha a reclamar à algum tempo e que pode, finalmente, levar à separação dos Legacy uma vez que o Cody Rhodes, ainda que de forma involuntária, acabou por custar o combate ao (e o título) ao Orton e que o DiBiase acabou por vir em seu auxílio quando o Randy se virou ao Rhodes. Já deu para perceber que a coisa “azedou” entre os três e que talvez vamos mesmo ter o Ted DiBiase a enfrentar o Randy Orton na WrestleMania.

A seguir a WWE descridibilizou, mais uma vez, a divisão feminina e os seus títulos, mas foi bom ver a humilhação pela qual passaram a Layla e a Michelle McCool e, está claro, ver a Mickie James como campeã...

Antes do combate mais aguardado da noite, Undertaker e Rey Mysterio mediram forças, com o título Mundial em jogo, sendo que como era de esperar foi o Deadman a levar a melhor e a manter-se como campeão. Este terá sido, por ventura, o melhor combate da noite, mesmo não tendo sido (também ele) nada de especial, mas acabou por ser bem disputado, ter emoção e, até, alguma incerteza. Mas quanto ao resultado, poucas dúvidas haviam que o Undertaker ia sair daqui como campeão...

Para fechar a noite: o Royal Rumble Match. Foi bastante bom, não o melhor de sempre, mas também não foi dos piores. O vencedor acabou por se rum dos que mais gente apostava que ia ganhar, sendo que este regresso do Edge era mais do que aguardado e acabou por não ter o impacto que teve o do Cena à dois anos e eu até acho que a entrada do Edge em ringue foi muito mal planeada, mas já falei disso na minha última crónica no AWP. Mesmo assim, acabou por ser um bom combate e o Edge acabou por regressar em grande, como já seria de esperar.


Como dá para perceber este não foi o melhor dos eventos, até acho que os combates estiveram muito a baixo do que era de esperar, mas ainda assim acabou por ser um bom PPV e o combate que é a essência do evento acabou por não desiludir.
Resta agora saber de que título é que o Edge vai atrás e quem afinal irá pôr à prova a streak do Undertaker.
Penso que não há muito mais a dizer, por isso, fico por aqui, espero que tenham gostado e gostava de saber o que acharam deste Royal Rumble.
E como sempre fico à espera dos vossos comentários, criticas e sugestões e da vossa opinião não só sobre este tema, mas bem como de outros que achem por bem opinar.
Até à próxima...