(Contra)Reacção XXXIX: Homens da Luta
Postado por SKJ.


Ia escrever este texto ontem, mas preferi deixar para hoje para assim poder avaliar todo o Festival Eurovisão da Canção.
Começo por Portugal e ainda pelo Festival da Canção. Não percebo qual foi a surpresa de noventa porcento dos portugueses ao ver os Homens da Luta vencer. Haviam dúvidas? O público decidia cinquenta porcento, as outras músicas não eram nada de especial, pro isso, era previsível que eles ficassem ali acima do "meio da tabela" na votação dos júris distritais e depois o público fazia o resto. E fez... nenhuma surpresa.
Aliás eles o ano passado chegaram a mandar candidatura, mas foram desqualificados por violação do regulamento (já falei disso na altura) e já nessa altura eu sempre pensei que eles iam ganhar. Este ano achei o mesmo e não me enganei.
Agora, não sei qual foi a surpresa deles terem sido eliminados na primeira semi-final do Festival Eurovisão? Para mim foi a mesma deles terem ganho aqui em Portugal: nenhuma. Imaginem uns tipos igual a eles, mas a cantarem, sei lá, por Malta. O que é que vocês pensavam deles? Iam votar neles? Não, pois não...
Para mim não houve grande surpresa e devo dizer que, com todo o respeito e admiração que tenho pelos Homens da Luta, terá sido a pior prestação de Portugal nos últimos dez anos. É a minha opinião, cada um tem o direito a ter a sua e eu respeito. O próprio Jel disse à uns dias, numa entrevista no "Alta Definição", que como músico era medíocre. Querem mais o quê?
Portugal nunca ganhou na Eurovisão e já lá vão quinta anos, aliás devem ser mais do que cinquenta. Serão precisos outros tantos para perceber o que é preciso para ganhar. A Alemanha percebeu muito bem o que era preciso e ganhou o ano passado e este ano não teve receio para apostar na mesma fórmula. Não ganhou mas para mim foi das melhores.
O Azerbaijão ganhou e ganhou bem. Eu tinha apostado neles e não me enganei. A Itália voltou, catorze anos depois, e ficou em segundo e se não fosse, lá está, um Azerbaijão muito competente tinha ganho.
Acho que este ano não houve espinhas. Portugal não estava à altura, coisa que este em anos anteriores. E o futuro? É olhar para os outros países e perceber o que é preciso para ganhar. Não é muito difícil, até porque emigrantes por essa Europa fora para nos apoiar é coisa que não falta.
Até para o ano... no Azerbaijão.

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