(Contra)Reacção XLII: O Foguete da Rebordosa
Postado por SKJ.
Quem vai lendo o blog certamente que já percebeu que eu sou fã de ciclismo e que vou vibrando com os êxitos que os ciclistas portugueses vão tendo, seja no país ou no estrangeiro.
Sendo eu um fã da modalidade não podia deixar de ser fã de Cândido Barbosa, o ciclista mais famoso do pelotão nacional e que ontem pôs um ponto final na sua carreira de ciclista proficional.
Não pode deixar de ser um dia triste. É certo que, mais dia, menos dia, este dia havia de chegar (já lá vão trinta e seis anos de vida), mas a verdade é que, pelo menos eu, esperava uma despedida diferente, quem sabe depois de uma vitória, aos microfones na RTP, no final de uma etapa da Volta a Portugal.
É pena que a carreira dele termine assim, principalmente, devido a lesões, mas vão ficar para sempre os grandes momentos protagonizados por ele e as grandes vitórias que conquistou. Nunca ganhou a Volta a Portugal, mas também parece-me que seria coisa impossível. Não por causa da sua qualidade, ou neste caso falta dela, mas porque subir à Torre não é para todos, à Senhora de Graça também não, e o Cândido, apesar de não ser um "simples" sprinter não se pode dizer que seja um trepador. E se para estes é complicado estas duas subidas, para ele ainda mais.
Tenho pena que no estrangerio não tenha tido as oportunidades que mereceu, mas quem ficou a ganhar foram as estradas portuguesas que o viram brilhar e vencer, pois se há coisa que ele fez foi vencer, de todas as forças e feitios, perante os gritos e os aplausos dos fãs que não o vão esquecer e que fizeram dele uma superstar do ciclismo nacional.
Parece que agora segue-se, apenas, a política e o cargo de vereador na câmara de Paredes, mas quem sabe se outras funções não estarão reservadas para ele no mundo do ciclismo. Cá estaremos para ver e, certamente, para aplaudir.

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