Ao contrário do que seria de esperar (e até por causa dos resultados dos adversários directos) não houve mudança no Dragão depois da derrota com o Marítimo, mas a verdade é que ontem o Porto voltou a não fazer aquilo que sabe, apesar de ter vencido o jogo.
O Porto até não entrou mal, pressionou e tentou o golo, mas foi perdendo dinâmica com o jogo. E com isso o Estoril cresceu e acabou por marcar primeiro. A equipa do Porto ficou algo destabilizada, a pressão era muita, mas os jogadores souberam responder e marcaram ainda antes do intervalo, com Quaresma a finalizar da melhor forma uma boa jogada colectiva.
Na segunda parte, o jogo voltou a não ser muito bem jogado pelo Porto, ainda que a equipa tenha estado um pouco melhor, tenha criado mais oportunidades e tenha rematado mais à baliza adversária. O Estoril caiu um pouco e o Porto também soube aproveitar isso. Paulo Fonseca lançou Ghilas e o argelino respondeu da melhor forma, marcando o golo da vitória já perto do final e quando o Estoril já esperava pelo prolongamento.
Não foi, de facto, um bom jogo do Porto, mas a equipa lutou, empenhou-se e conseguiu lutar até ao fim para garantir a vitória, que era o mais importante, para assim passar às meias-finais da Taça de Portugal.
Nos destaques individuais, Quaresma foi o melhor, Ghilas foi decisivo, Héctor Herrera até não esteve mal e Mangala jogou após a morte do pai, optando por final a ajudar a equipa, e isso tem que ser realçado e o Porto fez bem em fazer dele o capitão de equipa.
No geral, como disse, não foi um grande jogo do Porto, mas pelo menos a equipa lutou, nunca desistiu e conseguiu a vitória e a passagem às meias-finais da Taça de Portugal que era o mais importante.
Agora é descansar, recuperar forças e preparar da melhor forma o jogo do próximo Domingo, com o Paços de Ferreira, jogo que o Porto tudo terá que fazer para ganhar e somar os três pontos, para assim continuar na luta pelo primeiro lugar do campeonato.

PS: Esperar que a lesão do Carlos Eduardo não seja grave... já chega de azares.